Em Três Lagoas, crianças e adolescentes que precisam ser afastados temporariamente de suas famílias de origem têm a oportunidade de encontrar acolhimento em lares preparados para oferecer cuidado, segurança e carinho. O serviço Família Acolhedora, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), é uma alternativa que prioriza o convívio familiar em vez do acolhimento institucional.

A iniciativa garante que o afastamento determinado por decisão judicial ocorra de forma humanizada, promovendo o desenvolvimento emocional e social dos jovens acolhidos.

COMO FUNCIONA O ACOLHIMENTO FAMILIAR

O serviço busca não apenas oferecer um lar temporário, mas também assegurar direitos fundamentais, como acesso à educação, saúde, lazer e profissionalização. Enquanto estiverem acolhidos, as crianças e adolescentes recebem suporte social, pedagógico, psicológico e jurídico, garantindo que o período de afastamento seja o menos traumático possível e contribua para sua reinserção familiar ou, quando necessário, para a adoção.

Para participar, as famílias passam por um processo de habilitação que avalia condições de moradia, estabilidade financeira, idade mínima e comprometimento de todos os membros da casa. É essencial que a residência seja adequada ao número de pessoas e que os integrantes estejam dispostos a acolher sem intenção de adoção.

Durante o acolhimento, as famílias recebem acompanhamento técnico contínuo, com orientações e apoio psicológico e social da equipe responsável.

COMO SE TORNAR UMA FAMÍLIA ACOLHEDORA

O processo é simples e acessível. Interessados devem procurar a equipe do serviço na sede da unidade, localizada na Rua Zuleide Perez Tabox, nº 97, Centro, preencher a ficha de inscrição, apresentar a documentação exigida e participar das entrevistas e visitas domiciliares.

As famílias habilitadas recebem um subsídio financeiro mensal durante o período de acolhimento, garantindo que as necessidades das crianças e adolescentes sejam atendidas adequadamente.

O serviço Família Acolhedora reforça princípios fundamentais da proteção à infância e à adolescência, como o direito à convivência familiar e comunitária, promovendo a humanização do cuidado e o engajamento da sociedade na proteção de quem mais precisa.

Para saber mais sobre o serviço, os critérios de inscrição e o acompanhamento das famílias, todas as informações estão disponíveis no site oficial da Prefeitura.