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Polícia Civil deflagra a “Operação Alvará Fantasma” e cumpre mandados em Nova Andradina, Dourados, Campo Grande, Três Lagoas, e no Piauí, contra quadrilha do golpe do falso advogado

Golpistas usavam perfis falsos de advogados e causaram prejuízo de mais de R$ 270 mil a vítimas em vários estados

Por: Redação 24h News MS
11/11/2025 às 09h43
Polícia Civil deflagra a “Operação Alvará Fantasma” e cumpre mandados em Nova Andradina, Dourados, Campo Grande, Três Lagoas, e no Piauí, contra quadrilha do golpe do falso advogado
“Operação Alvará Fantasma” cumpriu mandados em Três Lagoas e outras cidades de Mato Grosso do Sul contra quadrilha do golpe do falso advogado (Foto - Polícia Civil / Divulgação)

A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (11) a “Operação Alvará Fantasma”, que desarticulou uma quadrilha especializada no golpe do falso advogado. A ação, coordenada pela Delegacia de Combate a Estelionatos do Departamento de Investigações Criminais da Capital (DCE/DIC) de Santa Catarina, contou com o apoio das Polícias Civis de Mato Grosso do Sul e do Piauí. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão temporária em Nova Andradina, Dourados, Campo Grande, Três Lagoas e na cidade de Geminiano, no Piauí.

A investigação, iniciada em junho deste ano, em Florianópolis (SC), revelou um esquema de estelionato em que os criminosos usavam perfis falsos de advogados com nomes, fotografias e registros reais da OAB. As vítimas eram convencidas, por meio de aplicativos de mensagens, a realizar pagamentos referentes a supostas custas processuais e alvarás judiciais.

Durante as diligências, a polícia apreendeu celulares e outros equipamentos usados para aplicar os golpes. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 300 mil em cada uma das 63 contas bancárias ligadas aos investigados.

Segundo a Polícia Civil, uma das vítimas catarinenses sofreu prejuízo de cerca de R$ 100 mil. Outras três vítimas também foram identificadas, com danos que somam mais de R$ 170 mil. O valor total do prejuízo ultrapassa R$ 270 mil.

As apurações indicam que a quadrilha operava a partir de Mato Grosso do Sul, mas aplicava golpes em diferentes estados do país. O grupo é suspeito de movimentar valores muito superiores ao prejuízo identificado até o momento.

Os sete presos foram levados para as delegacias competentes e responderão pelos crimes de fraude eletrônica e associação criminosa.

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