Na tarde desta sexta-feira (10/10), investigadores da SIG (Seção de Investigação Geral), de Três Lagoas prenderam um homem de 27 anos, suspeito de matar um morador de rua a pauladas, em um crime ocorrido há pouco mais de um mês atrás.
O homicídio aconteceu na madrugada do dia 31 de agosto de 2025, quando a vítima foi encontrada jogada próxima a um terreno no bairro Paranapunga, com graves ferimentos na cabeça e no tórax. Ele chegou a ser socorrida ainda com vida, mas morreu em razão das lesões sofridas.
Poucas horas após o registro do boletim de ocorrência, os agentes da SIG e do NRI iniciaram as investigações e, após diversas diligências, identificaram um dos envolvidos, apontado como principal responsável pela morte da vítima, além de outros dois participantes, ambos adolescentes.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por vingança, já que o homem preso acreditava que a vítima havia furtado alguns de seus pertences. Foi comprovado que a vítima morreu em razão de agressões físicas com chutes, socos e golpes com paus e outros objetos, que causaram lesões graves na cabeça e no tórax.
Durante o crime, os autores ainda tentaram atear fogo no corpo da vítima, mas não conseguiram.
Os três suspeitos foram ouvidos na sede da SIG e confessaram a participação, embora tenham apresentado versões contraditórias.
Diante da extrema crueldade e gravidade das ações praticadas, o delegado responsável pela SIG, representou pela prisão temporária do principal envolvido, maior de idade.
Após manifestação favorável do Ministério Público, a prisão foi decretada pela Vara do Juiz das Garantias, do Tribunal do Júri e da Execução Penal da Comarca de Três Lagoas. O mandado foi expedido na tarde desta sexta-feira e, poucas horas depois, o homem foi localizado e preso.
Ele será indiciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além do crime de corrupção de menores. Se condenado, poderá pegar mais de 30 anos de prisão.
A participação dos dois adolescentes será apurada em procedimento próprio, o que poderá resultar em internação na UNEI por até três anos.